sábado, 7 de novembro de 2009
20:10 |
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Luis Guerreiro |
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5 RITOS TIBETANOS
Os ritos tibetanos formaram um conjunto de exercícios físicos
com concentração, praticado nos altos Himalaias.
Foram descobertos pelo ocidente em 1939 e praticados hoje por todo o planeta.
Seus movimentos estimulam os Chakras e a todo o sistema gandular
com contração e alongamento. A prática é simples mas eficaz.
Não se necessita muito tempo e em poucos dias já se notam
beneficíos físicos e energéticos. Se possível faça no inicio 3 repetições
de cada movimento do rito e vá aumentando a cada semana até chegar
a 21 repetições de cada movimento.
Todo movimento se inicia com inspiração e contração das nádegas,
e após o ápice do movimento, vá soltando o ar, voltando a posição inicial.
Todos os exercicíos devem ser feitos com muita concentração e consciência corporal.
A dor é sinal de que algum movimento está errado.
Ouça uma boa música!!!
RITO 1
Fique em pé, com os braços na horizontal, e gire, num círculo completo, todo o corpo no sentido horário [sentido dos ponteiros de um relógio que estivesse nos seus pés]. Para diminuir a tontura, procure fixar o olhar em um ponto fixo, o máximo que puder, durante o giro. Diminuir a velocidade de giro do corpo também ajuda a diminuir a tontura. Descanse até sumir a tontura, antes de ir para o Rito 2.
RITO 2
Deite de costas no chão, estenda os braços ao longo do corpo e vire as palmas das mãos para baixo, mantendo os dedos fechados. Então, erga a cabeça do chão, encostando o queixo no peito. Ao mesmo tempo, vá levantando as pernas, com os joelhos retos, até ficarem na vertical. Se possível, deixe as pernas descerem um pouco para trás, ficando sobre a cabeça, mas não dobre os joelhos. Depois, vagarosamente, abaixe a cabeça e as pernas, mantendo os joelhos firmes e retos, até voltar à posição inicial. Deixe os músculos relaxarem um pouco e depois repita o rito. Ao repeti-lo, vá estabelecendo um ritmo mais lento para sua respiração. Inspire profundamente quando estiver levantando as pernas e a cabeça, e exale ao descê-las. Inspire e exale sempre pelo nariz. Entre as repetições, no relaxamento, continue respirando no mesmo ritmo. Quanto mais profundas as respirações, melhor.
RITO 3
Ajoelhe-se no chão com o corpo ereto e os braços estendidos paralelamente ao corpo. As palmas das mãos devem ficar encostadas na lateral das coxas. Incline a cabeça para a frente, até o queixo tocar o peito. Depois, atire a cabeça para trás, o máximo possível e, ao mesmo tempo, incline-se para trás, arqueando o corpo. Nesse movimento você se escorará nas mãos que se apóiam nas coxas. Feito isso, volte à posição original e comece de novo o rito. Como no Rito 2, você deve estabelecer uma respiração ritmada. Inspire profundamente quando arquear a espinha para trás e exale ao voltar à posição ereta. A respiração profunda é extremamente benéfica, porisso encha os pulmões o máximo que conseguir.
RITO 4
Primeiro, sente-se no chão com as pernas estendidas para a frente, deixando uma distância de uns quarenta centímetros entre os pés. Mantendo o corpo ereto, coloque as palmas das mãos no chão, voltadas para frente, ao lado das nádegas. Depois, incline a cabeça, fazendo o queixo tocar o peito. Em seguida, incline a cabeça para trás o máximo possível. Ao mesmo tempo, erga o corpo de modo que os joelhos dobrem enquanto os braços permanecem retos. O tronco e as coxas deverão ficar retos e alinhados horizontalmente em relação ao chão; os braços e as canelas estarão em posição perpendicular ao chão. Então, tensione todos os músculos do corpo que puder. Por fim, relaxe ao voltar à posição inicial e descanse antes de repetir este rito. Uma vez mais, a respiração é importante. Inspire profundamente ao elevar o corpo, segure a respiração durante o tensionamento dos músculos e exale completamente enquanto volta à posição inicial. Continue respirando no mesmo ritmo no intervalo entre as repetições.
RITO 5
Deite-se de bruços no chão. Em seguida, erga o corpo, apoiando-se nas palmas das mãos e dedos dos pés, que deverão ficar flexionados. Durante todo o rito, mantenha uma distância de cerca de 40 centímetros entre os pés e entre as mãos. Mantendo pernas e braços retos, arqueie a espinha e leve a cabeça para trás o máximo possível. Depois, dobrando-se nos quadris, erga o corpo até ele ficar como um 'V' invertido. Ao mesmo tempo, encoste o queixo no peito. Volte à posiçao inicial e repita o rito. Tensione os músculos por um instante, tanto no ponto mais alto como no mais baixo. Siga o mesmo padrão de respirações profundas e lentas que usou nos outros ritos. Inspire ao erguer o corpo, em V, e exale quando o abaixar. Lembre-se de que você só volta à posição inicial - deitado de bruços no chão - quando tiver completado todo o ciclo de repetições.
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009
A culpa não é dos PORCOS
15:39 |
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Luis Guerreiro |
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O vírus da gripe (influenza) tem 80 milhões de anos. A sua principal característica é a espantosa capacidade de mudar tão logo o organismo crie anticorpos. Em épocas pré-históricas, a gripe já atacava pequenos roedores, passando depois para mosquitos e carrapatos. Esses animais se tornaram imunes, mas o vírus seguiu se reproduzindo e se adaptando às mudanças climáticas do planeta.
Os virus são uma praga para animais e pessoas, e a coisa fica difícil quando começa a passar de uns para os outros, e, pior ainda, quando começa a se transmitir de pessoa para pessoa. Aí, "o bicho pega"!
No passado, "pegava" com mais facilidade, porque não se sabia como se pegava... A assim chamada "gripe espanhola", a mais famosa pandemia da era moderna, causou uma devastação gigantesca há menos de um século atrás, exatamente porque AINDA não se sabia como ela se transmitia. Na verdade, só em 1933, o virus da gripe foi isolado em laboratório, e, mesmo assim não foi o da "espanhola". Este só conseguiu ser isolado em 1951, a partir de tecidos obtidos de necrópsias das vítimas daquela época. E, como a curiosidade matou o gato... em 2002 um cientista americano acabou por reproduzir em laboratório o virus da pandemia de 1918 - e este não se fez de rogado, mostrou-se mais virulento que todos os demais, e devastou os animais do laboratório!
Esse feito - a "ressurreição" do vírus - não teve aceitação unânime da comunidade científica, pois muitos achavam que essa "brincadeira de Deus" ia acabar "libertando o Demônio"... Provavelmente, os mesmos americanos que reproduziram o virus iam criar um caso danado, caso o feito científico tivesse saido de um laboratório russo, chinês, iraniano, coreano do norte... aí seria bioterrorismo, claro!
Um experimento desses é perigoso, é verdade, mas no mínimo demonstra saber. E então, sabendo tanto quanto se sabe hoje em dia, como é que "o bicho ainda pega"?!
O blog Canibais e Reis, em um post intitulado Alimentação em tempos de gripe, publicou uns videos que reproduzo abaixo, e que falam por si só - e falam em Português bem brasileiro: são videos produzidos pela Universidade de Brasília, onde especialistas discutem (com muita clareza) como o modus operandi da criação de animais para consumo humano em doses industriais é um dos principais focos de doenças contagiosas.
(...tempo para ver os videos...)
Ora... todos ouviram bem: essa pandemia era uma "crônica anunciada"...!
Uma pequena série de filmes, intitulada The Meatrix, produzida por grupos de criação independente e orgânica de animais e derivados dos Estados Unidos, já anunciava esse risco - eu diria mesmo essa evidência.
Conforme se pode ver na animação, desde meados do século XX, grandes corporações agrícolas começaram a modificar a agricultura, até então sustentável, para maximizar seus lucros. Nesse sistema industrial, os animais são literalmente empilhados e/ou armazenados o mais perto possível uns dos outros para ganhar espaço e tempo. A maioria nunca vê a luz do dia, não consegue deitar-se no chão e nem são expostos ao ar livre, contrariando a sua natureza. Muitos não conseguem sequer mover-se. Essas condições cruéis causam fraqueza e doenças entre os animais, difíceis de serem detectadas a tempo de evitar que se espalhe por todo o contingente e posteriormente ameace os seres humanos.
Para contornar esse problema, as empresas criadoras fazem a adição de doses constantes de antibióticos e outros medicamentos na ração dos animais, o que gera a reprodução de espécies superresistentes de germes que causam doenças. Primeiramente essas doenças se disseminam entre os animais, depois passam para o homem, e finalmente o contágio se dá de pessoa para pessoa. É ou não é uma "boa receita" para epidemias como a que estamos vendo agora e que já vimos outras vezes no último século? A origem é sempre a mesma, ao que parece...
Nessas criações industrializadas, a ração oferecida é uma mistura de grãos, restos de carne e sangue dos próprios animais abatidos (este último, há quem diga, foi o que deu origem à doença da vaca louca) - uma alimentação inadequada ao organismo desses animais. Além disso, e dos antibióticos, é também feito o uso de hormônios estimulantes do crescimento, que felizmente alguns países desenvolvidos já baniram - como o Canadá e alguns membros da União Européia. Podiam servir de bons exemplos!
Esse tratamento alimentar e químico dos animais, totalmente artificial, desumano e absurdo, gera carne, ovos, leite e derivados de composição nociva ao ser humano, gerando uma série de doenças da moderna civilização ocidental.
Por essa razão, somos sempre aconselhados a não consumirmos as gorduras animais, porque é justamente nelas que se acumulam essa porcariada que é dada aos animais como alimento - ou seja, o que faz mal não é comer os produtos animais, mas comer produtos animais cuja origem é a produção (não criação...) industrializada sem escrúpulos.
Felizmente, as pessoas já começam a questionar de onde vem a comida que estão comendo e estão começando a comprar produtos de origem animal mais saudáveis e sustentáveis - ou seja orgânicos.
Carne orgânica? Frango orgânico? Ovos orgânicos? Leite e derivados orgânicos?...
É... produtos de origem animal também podem ser orgânicos. O cuidado exigido na pecuária orgânica é bem diferente da pecuária convencional, pois produz um alimento livre de agrotóxicos e hormônios sintéticos, além de proporcionar qualidade de vida aos animais, que são criados em liberdade, alimentados apenas pelo pasto ou feno (sem agrotóxicos) e alimentos próprios à espécie - como acontece em pequenas fazendas - e tratados apenas com homeopatia.
As formas de abate também são mais adequadas. O meio de transporte deve ser o mais adequado possível, deve ser equilibradamente ventilado, não pode ser escorregadio e todas as situações causadoras de stress deverão ser minimizadas. As distâncias da propriedade ao abatedouro devem ser as menores possíveis.
O uso de dióxido de carbono é proibido. O uso de estímulos elétricos para condução animal é proibido, assim como métodos de abate lentos e ritualísticos. Não deverão ser administrados tranqüilizantes ou estimulantes sintetizados quimicamente, antes ou durante o transporte. O uso de bastões elétricos e instrumentos do gênero são proibidos. Os animais devem ser insensibilizados antes do abate e de tal forma a não sofrer stress antes da insensibilização. Os animais vivos não deverão ter contato com os animais abatidos em nenhum ponto do trajeto.
Parece utopia? Mas isso não é uma fábula, já existe em muitos países, e até mesmo no Brasil - o que acabam de ler foi retirado deste guia e deste outro, ambos referentes ao sistema orgânico de produção de carne bovina.
Além de se evitar a disseminação de doenças contagiosas advindas das condições da criação, a carne, ovos, leite e derivados de animais criados organicamente, têm uma composição diferente, são mais saudáveis, e as restrições normalmente recomendadas em relação a esses produtos não se aplicam quando os animais são procedentes de criadouros orgânicos. A gordura desses animais, ao contrário da dos animais criados de foma industrializada é uma gordura saudável. Os mais "antigos", talvez ainda se lembrem do tempo em que se conservava as carnes na gordura de porco - e os índices de doenças como o câncer ou doenças coronarianas não era maior nessa época, talvez até pelo contrário!
Resumindo, por agora... essa gripe chegou, vai ficar por uns tempos, vai enriquecer uns e matar outros - e o melhor a fazer agora é tentar escapar dela. É bom sabermos, no entanto, que outras piores poderão aparecer se nada for mudado. Se quisermos contribuir para minimizar os riscos de novas epidemias "asiáticas" e "mexicanas", o melhor que temos a fazer é procurar consumir produtos animais orgânicos - além dos vegetais, claro. Dessa forma, obteremos uma alimentação adequada e saudável, e evitaremos - quem sabe? - novas epidemias porcinas. Mas que se tenha bem claro na mente: a culpa não é dos animais, mas do (sempre ele...) HOMEM.
Coma produtos orgânicos (vegetais e animais), coma produtos da estação, coma produtos de produtores locais e evite as grandes marcas - quanto maior a marca, maior o estrago... o comodismo custa caro, e somos todos responsáveis.
Vale a pena saber mais!
A fúria da Gripe Espanhola
Grandes epidemias de Gripe
The swine flu crisis lays bare the meat industry's monstrous power
Considerações sobre a pecuária orgânica
Associação Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos
Associação Brasileira de Pecuária Orgânica
Splendor of Grass
Learn more: grass-fed
Eat Wild
Os virus são uma praga para animais e pessoas, e a coisa fica difícil quando começa a passar de uns para os outros, e, pior ainda, quando começa a se transmitir de pessoa para pessoa. Aí, "o bicho pega"!
No passado, "pegava" com mais facilidade, porque não se sabia como se pegava... A assim chamada "gripe espanhola", a mais famosa pandemia da era moderna, causou uma devastação gigantesca há menos de um século atrás, exatamente porque AINDA não se sabia como ela se transmitia. Na verdade, só em 1933, o virus da gripe foi isolado em laboratório, e, mesmo assim não foi o da "espanhola". Este só conseguiu ser isolado em 1951, a partir de tecidos obtidos de necrópsias das vítimas daquela época. E, como a curiosidade matou o gato... em 2002 um cientista americano acabou por reproduzir em laboratório o virus da pandemia de 1918 - e este não se fez de rogado, mostrou-se mais virulento que todos os demais, e devastou os animais do laboratório!
Esse feito - a "ressurreição" do vírus - não teve aceitação unânime da comunidade científica, pois muitos achavam que essa "brincadeira de Deus" ia acabar "libertando o Demônio"... Provavelmente, os mesmos americanos que reproduziram o virus iam criar um caso danado, caso o feito científico tivesse saido de um laboratório russo, chinês, iraniano, coreano do norte... aí seria bioterrorismo, claro!
Um experimento desses é perigoso, é verdade, mas no mínimo demonstra saber. E então, sabendo tanto quanto se sabe hoje em dia, como é que "o bicho ainda pega"?!
O blog Canibais e Reis, em um post intitulado Alimentação em tempos de gripe, publicou uns videos que reproduzo abaixo, e que falam por si só - e falam em Português bem brasileiro: são videos produzidos pela Universidade de Brasília, onde especialistas discutem (com muita clareza) como o modus operandi da criação de animais para consumo humano em doses industriais é um dos principais focos de doenças contagiosas.
(...tempo para ver os videos...)
Ora... todos ouviram bem: essa pandemia era uma "crônica anunciada"...!
Uma pequena série de filmes, intitulada The Meatrix, produzida por grupos de criação independente e orgânica de animais e derivados dos Estados Unidos, já anunciava esse risco - eu diria mesmo essa evidência.
Conforme se pode ver na animação, desde meados do século XX, grandes corporações agrícolas começaram a modificar a agricultura, até então sustentável, para maximizar seus lucros. Nesse sistema industrial, os animais são literalmente empilhados e/ou armazenados o mais perto possível uns dos outros para ganhar espaço e tempo. A maioria nunca vê a luz do dia, não consegue deitar-se no chão e nem são expostos ao ar livre, contrariando a sua natureza. Muitos não conseguem sequer mover-se. Essas condições cruéis causam fraqueza e doenças entre os animais, difíceis de serem detectadas a tempo de evitar que se espalhe por todo o contingente e posteriormente ameace os seres humanos.
Para contornar esse problema, as empresas criadoras fazem a adição de doses constantes de antibióticos e outros medicamentos na ração dos animais, o que gera a reprodução de espécies superresistentes de germes que causam doenças. Primeiramente essas doenças se disseminam entre os animais, depois passam para o homem, e finalmente o contágio se dá de pessoa para pessoa. É ou não é uma "boa receita" para epidemias como a que estamos vendo agora e que já vimos outras vezes no último século? A origem é sempre a mesma, ao que parece...
Nessas criações industrializadas, a ração oferecida é uma mistura de grãos, restos de carne e sangue dos próprios animais abatidos (este último, há quem diga, foi o que deu origem à doença da vaca louca) - uma alimentação inadequada ao organismo desses animais. Além disso, e dos antibióticos, é também feito o uso de hormônios estimulantes do crescimento, que felizmente alguns países desenvolvidos já baniram - como o Canadá e alguns membros da União Européia. Podiam servir de bons exemplos!
Esse tratamento alimentar e químico dos animais, totalmente artificial, desumano e absurdo, gera carne, ovos, leite e derivados de composição nociva ao ser humano, gerando uma série de doenças da moderna civilização ocidental.
Por essa razão, somos sempre aconselhados a não consumirmos as gorduras animais, porque é justamente nelas que se acumulam essa porcariada que é dada aos animais como alimento - ou seja, o que faz mal não é comer os produtos animais, mas comer produtos animais cuja origem é a produção (não criação...) industrializada sem escrúpulos.
Felizmente, as pessoas já começam a questionar de onde vem a comida que estão comendo e estão começando a comprar produtos de origem animal mais saudáveis e sustentáveis - ou seja orgânicos.
Carne orgânica? Frango orgânico? Ovos orgânicos? Leite e derivados orgânicos?...
É... produtos de origem animal também podem ser orgânicos. O cuidado exigido na pecuária orgânica é bem diferente da pecuária convencional, pois produz um alimento livre de agrotóxicos e hormônios sintéticos, além de proporcionar qualidade de vida aos animais, que são criados em liberdade, alimentados apenas pelo pasto ou feno (sem agrotóxicos) e alimentos próprios à espécie - como acontece em pequenas fazendas - e tratados apenas com homeopatia.
As formas de abate também são mais adequadas. O meio de transporte deve ser o mais adequado possível, deve ser equilibradamente ventilado, não pode ser escorregadio e todas as situações causadoras de stress deverão ser minimizadas. As distâncias da propriedade ao abatedouro devem ser as menores possíveis.
O uso de dióxido de carbono é proibido. O uso de estímulos elétricos para condução animal é proibido, assim como métodos de abate lentos e ritualísticos. Não deverão ser administrados tranqüilizantes ou estimulantes sintetizados quimicamente, antes ou durante o transporte. O uso de bastões elétricos e instrumentos do gênero são proibidos. Os animais devem ser insensibilizados antes do abate e de tal forma a não sofrer stress antes da insensibilização. Os animais vivos não deverão ter contato com os animais abatidos em nenhum ponto do trajeto.
Parece utopia? Mas isso não é uma fábula, já existe em muitos países, e até mesmo no Brasil - o que acabam de ler foi retirado deste guia e deste outro, ambos referentes ao sistema orgânico de produção de carne bovina.
Além de se evitar a disseminação de doenças contagiosas advindas das condições da criação, a carne, ovos, leite e derivados de animais criados organicamente, têm uma composição diferente, são mais saudáveis, e as restrições normalmente recomendadas em relação a esses produtos não se aplicam quando os animais são procedentes de criadouros orgânicos. A gordura desses animais, ao contrário da dos animais criados de foma industrializada é uma gordura saudável. Os mais "antigos", talvez ainda se lembrem do tempo em que se conservava as carnes na gordura de porco - e os índices de doenças como o câncer ou doenças coronarianas não era maior nessa época, talvez até pelo contrário!
Resumindo, por agora... essa gripe chegou, vai ficar por uns tempos, vai enriquecer uns e matar outros - e o melhor a fazer agora é tentar escapar dela. É bom sabermos, no entanto, que outras piores poderão aparecer se nada for mudado. Se quisermos contribuir para minimizar os riscos de novas epidemias "asiáticas" e "mexicanas", o melhor que temos a fazer é procurar consumir produtos animais orgânicos - além dos vegetais, claro. Dessa forma, obteremos uma alimentação adequada e saudável, e evitaremos - quem sabe? - novas epidemias porcinas. Mas que se tenha bem claro na mente: a culpa não é dos animais, mas do (sempre ele...) HOMEM.
Coma produtos orgânicos (vegetais e animais), coma produtos da estação, coma produtos de produtores locais e evite as grandes marcas - quanto maior a marca, maior o estrago... o comodismo custa caro, e somos todos responsáveis.
Vale a pena saber mais!
A fúria da Gripe Espanhola
Grandes epidemias de Gripe
The swine flu crisis lays bare the meat industry's monstrous power
Considerações sobre a pecuária orgânica
Associação Brasileira de Produtores de Animais Orgânicos
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Fonte: http://enzimato.blogspot.com/2009/08/culpa-nao-e-dos-porcos.html
ÓLEO de CÔCO Extra Virgem Orgânico: entendendo o que são gorduras saturadas, mono-insaturadas e poli-insaturadas
15:27 |
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Luis Guerreiro |
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Este é um artigo de José Luiz Moreira Garcia, Agrônomo pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro com Mestrado em Fisiologia e Bioquímica pela Michigan State University – reproduzido aqui com autorização do autor.
Várias pessoas me pediram para escrever algo sobre o Óleo de Côco ou sobre para que serve o Óleo de Coco. Sabem que o Óleo de Coco é bom para a saúde por terem ouvido relato favorável de outras pessoas que já o consumiram. Sabem, também, que nas populações que o consomem tradicionalmente, isto é, lugares como Ilhas Fiji, Filipinas e Ilhas do Pacífico que a incidência de câncer e de outras doenças degenerativas próprias da nossa sociedade atual, como doenças cardiovasculares, etc. é bem menor do que no resto do mundo.
Porém, essas informações esparsas não os convencem da superioridade desse alimento nem da necessidade de o consumirem regularmente e desejam saber mais sobre o assunto. Existe na cabeça da maioria das pessoas, hoje em dia, a idéia conflitante de que as gorduras saturadas não seriam boas para a nossa saúde e tendem a reagir de forma, até certo ponto, cínica quando se deparam com novas informações sobre a nutrição e a saúde que contradizem esse mito já desgastado.
Algumas pessoas até sabem que, se os Triglicérides de Cadeia Média (TCM) do óleo de coco são usados em fórmulas para bebês prematuros, recém nascidos, crianças, idosos, convalescentes, pessoas com comprometimento hepático e até em fórmulas energéticas para atletas, não podem ser ruins para a nossa saúde.
A taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares nas Filipinas, país onde o Óleo de Côco e o Côco são largamente consumidos é de 120 pessoas contra 548 no Japão e 814 nos EUA, para cada 100.000 pessoas com idades entre 35 a 74 anos. (2, 5)
Entretanto, alguma coisa parece ainda não se encaixar. Por acaso o Óleo de Coco não é composto de gordura saturada? Gordura saturada não é prejudicial à saúde? As dúvidas crescem ainda mais e aumentam a curiosidade de saberem mais sobre o Óleo de Côco.
Mas, como escrever algo sobre o Óleo de Côco que possui na sua composição principalmente os Ácidos Graxos de Cadeia Média (AGCM) e/ou Triglicérides de Cadeia Média (TCM) sem falar sobre óleos e gorduras de uma maneira geral? Como falar sobre Óleo de Coco e suas propriedades nutritivas excepcionais bem como sobre as suas propriedades medicinais, hoje amplamente comprovadas pela literatura científica, sem falarmos sobre como é organizado o processo de difusão de conhecimento na nossa sociedade atual?
Como comentar sobre Óleo de Côco sem expor a ignorância, desinformação, contradições e má fé daqueles que, por força de lei, são as pessoas indicadas e autorizadas a falar sobre nutrição e saúde não só no Brasil mas também em qualquer parte do mundo, isto é, médicos e nutricionistas?
Dessa forma não me resta outra saída a não ser informar ao meu público leitor como se processam as informações sobre Saúde e Nutrição principalmente no Brasil, doa a quem doer.
Em nosso país, ao contrário de outros países mais desenvolvidos, a classe médica se arvora no direito de dar sempre a ultima palavra sobre quaisquer assuntos relacionados à saúde e nutrição muito embora a sua grade curricular não contemple o estudo aprofundado da nutrição e ciências correlatas. Os médicos na sua grande maioria são profissionais abnegados e importantíssimos e, graças a eles, milhares de vidas preciosas são salvas a cada minuto, entretanto, a sua reconhecida competência, ao que tudo indica, se restringe aos centros cirúrgicos, salas de operação, UTIs, na Medicina Diagnóstica, etc., porque, quando resolvem dar conselhos de saúde as pessoas, o resultado, via de regra, é desastroso.
Assim, alguns médicos se transvertem de nutricionistas quando se auto-denominam “Nutrólogos”, aberração essa, creio, ser exclusiva do Brasil e outros países à espera do verdadeiro desenvolvimento que não pode ser simplesmente medido por PIBs. A sanha monopolizadora da área de Saúde pelos médicos é tal, que, hoje em dia, nem mesmo um simples vidro de Óleo de Fígado de Bacalhau pode ser comprado “sem receita médica” em nosso país, em farmácias de manipulação. Da mesma forma os chamados “Nutricionistas”, se avaliada a sua grade curricular, não passam do que em outros países denomina-se de “Dietistas”, pois formam-se para exercerem tão somente a tarefa de prepararem dietas em hospitais , fábricas, etc.... Devida a sua formação precária que ainda utiliza Tabelas de Composição de Alimentos elaboradas há mais de 50 anos atrás, para sorte nossa, são impedidos de consultar as pessoas visando a melhoria da sua saúde. À sua formação, faltam conhecimentos de Imunologia, Genética, Biologia Molecular, Bioquímica e Farmacologia.
Assim, médicos travestidos de Nutricionistas e auto-denominados “Nutrólogos” e Dietistas alçados a posição de Nutricionistas vão dizendo à população brasileira, que padece tanto de analfabetismo propriamente dito bem como de analfabetismo funcional (que atinge a todas as classes), o que fazer e o que comer, sem que com isso consigam reverter a marcha da maioria das doenças cujas origens estão na forma errada e equivocada de se alimentarem. O que se observa é o aumento do número de mortes devido ao câncer, diabetes, doenças coronarianas e o aumento considerável da incidência de doenças auto-imunes.
Seria o caso de perguntarmos: -“ Se os senhores estão, de fato, falando a verdade, porque é, então, que as doenças insistem em aumentar de incidência e, ao fazerem isso, insistem em os desmentir?” Essas autoridades constituídas que insistem em nos dizer o que fazer e o que comer eu denominei de Ditadores Dietocráticos.
Não é novidade para ninguém que, a maioria dos médicos após terem se formado, são educados e informados pelas empresas farmacêuticas. Isso já foi motivo de reportagem não só no Jornal Folha de São Paulo como também na Band TV. São gastos milhões com esse objetivo, todos os anos. Por outro lado a indústria de óleos vegetais também gasta vultuosas quantias para promover seus produtos, entre eles a famigerada “margarina” com o auxílio não desinteressado de associações de classes médicas ou de nutrição.
Essa tipo de informação prêt-à-porter divulgada pela nossa mídia, de aluguel ou não, nos diz que “óleos vegetais são bons para a saúde enquanto que gorduras animas são ruins para a saúde”. Essa mesma linha de raciocínio deturpado nos informa que ”gorduras saturadas são ruins para a saúde enquanto que gorduras poli-insaturadas seriam boas para a saúde”. Essa noção de que óleos vegetais seriam bons para a saúde humana foi bastante veiculada nas décadas de 60 e 70. Óleos Vegetais poli-insaturados, como Mazola, eram altamente propagandeados como tendo efeito protetor para o coração e as pessoas eram recomendadas a comerem margarina ao invés de manteiga para reduzir o colesterol (sic). Pesquisadores agora acreditam que dietas com níveis elevados de gorduras poli-insaturadas na verdade aumentam a incidência de doenças coronarianas e o que é pior, as gorduras “trans” presentes tanto nos óleos vegetais extraídos a alta pressão e temperatura quanto nas margarinas, também estão implicados na incidência não só de doenças coronarianas como também de câncer.
Infelizmente, a realidade não é tão simples e maniqueísta assim, isto é,“saturada é ruim” e “poli-insaturada é boa”. Para início de conversa, não existe nem óleo e nem gordura que seja 100% saturada ou 100% poli-insaturada (2). Uma gordura 100% saturada teria a consistência de borracha e seria indigerível, enquanto que um óleo que seja 100% poli-insaturado é inexistente na natureza (2).
O hábito muito em voga hoje em dia entre Médicos e Nutricionistas de se referirem a gorduras animais como sendo gorduras saturadas não só deseduca a população como também é pura ignorância. Por exemplo, a gordura de carne vermelha é 54% insaturada, o sebo é 60% insaturado e a gordura de galinha é cerca de 70% insaturada e recebem o rótulo de “saturada” (2).
As gorduras animais foram demonizadas sistematicamente a partir da década de 50, hoje, sabe-se, que para defender, sobretudo aos interesses econômicos dos produtores de soja americanos, pois toda a gordura utilizada no setor de fast food era importada de países tropicais, utilizando-se procedimentos científicos questionáveis e objeto de amplo exame e críticas em livros especializados como o excelente livro do Dr. Uffe Ravnskov, M.D., Ph.D, “ The Cholesterol Myths (8).
Retirei algumas frases desse excelente livro que recomendo a todos:
Você sabia que...
- o colesterol não é um veneno mortal, mas uma substancia vital as células de todos os animais mamíferos?
- que seu corpo produz 3 a 4 vezes mais colesterol do que a quantidade que você ingere ?
- que essa produção aumenta quando você come apenas pequenas quantidades de colesterol e diminui quando você consome grandes quantidades de colesterol ?
- que a dieta “prudente”, baixa em gorduras saturadas e colesterol, não pode diminuir o seu colesterol em mais do que uma pequena porcentagem ?
- que várias das drogas usadas para reduzir o colesterol, denominadas estatinas, são perigosas a sua saúde e podem diminuir a sua expectativa de vida ?
- que você pode se tornar agressivo ou com tendências suicidas se o seu colesterol for muito baixo ?
- que se você consumir muito óleos poli-insaturados você irá envelhecer mais depressa?
- que os ácidos graxos poli-insaturados, aqueles mesmo que são propagandeados para a prevenir acidentes coronarianos, estimulam câncer e infecções em cobaias?
- que excesso de poli-insaturados pode provocar aterosclerose ?
- que mais de 30 pesquisas com mais de 150.000 indivíduos demonstrou que as pessoas que sofreram ataques do coração, não comeram mais gordura saturada ou menos óleos poli-insaturados do que as outras pessoas ?
- que mulheres com mais de 60 anos e colesterol alto vivem mais do que mulheres idosas com colesterol baixo ?
- que todas as informações acima tem sido publicadas na literatura científica há décadas, mas que mesmo assim, essas informações são ignoradas pelos proponentes da dieta baixa em gordura saturada e sistematicamente omitidas do grande público?
Caso os senhores não estejam sabendo dos fatos apresentados acima valeria a pena a leitura desse e de outros livros relacionados no final desse artigo.
Tomo, então, a liberdade de informar aos senhores alguns aspectos importantes relacionados aos óleos e gorduras.
Um pouco de Química não faz mal a ninguém – “Química dos Óleos e Gorduras 101”
Óleos recebem essa denominação por se apresentarem líquidos a temperatura ambiente enquanto que as gorduras se apresentariam na forma sólida, nas mesmas condições. Ambos, óleos e gorduras, são compostos de coleções de moléculas denominadas triglicerídeos ou TGs. Os triglicerídeos são formados por três ácidos graxos ligados a uma molécula de Glicerol.
O que diferencia um óleo e uma gordura da outra é exatamente essa composição ou esse perfil de ácidos graxos que os compõem. A composição de ácidos graxos de um óleo ou de uma gordura é o seu DNA ou se preferirem o seu “RG”. É o que os identifica e os distingue.
Os ácidos graxos, por sua vez, são divididos em três categorias:saturados, mono-insaturados e poli-insaturados. Cada categoria possui vários membros.
Todos os óleos e gorduras são formados pela mistura dessas três categorias, isto, é ácidos graxos saturados, mono-insaturados e poli-insaturados.
Cada um desses ácidos graxos, independentemente de serem saturados, mono-insaturados ou poli-insaturados, afetam o nosso corpo de maneira diferente. Assim, um determinado ácido graxo saturado poderá ter um efeito maléfico sobre a nossa saúde enquanto outro poderá ter um efeito benéfico. Da mesma forma os mono-insaturados. Por exemplo, o azeite de oliva cujo principal ingrediente é o acido graxo mono-insaturado denominado acido oléico é sabidamente benéfico à saúde desde tempos bíblicos. Por outro lado, o ácido erúcico também mono-insaturado é extremamente tóxico ao coração, talvez mais do que qualquer outro acido graxo conhecido. O acido erúcico é um dos componentes do óleo de Colza, planta que recentemente foi rebatizada como “Canola” após ter sido geneticamente manipulada para ter teores de acido erúcico reduzidos, fato este contestado por alguns autores. É por essa razão que até hoje os Estados Unidos não permitem o uso do óleo de Colza (“canola”) em formulas infantis . Não obstante essa disparidade de efeitos no corpo humano, a diferença química entre os acido oléico e o acido erúcico é muito pequena. É preciso tomar muito cuidado, pois a natureza é bastante sutil e não comporta conceitos maniqueístas.
Por outro lado, vários ácidos graxos poli-insaturados também podem causar problemas à saúde, de forma que tentar separar ”ruins” e bons” como “saturados” versus “insaturados” é de um maniqueísmo infantil até hoje nunca visto.
Da mesma forma temos ácidos graxos saturados que são excelentes para a saúde com é o caso do ácido láurico principal componente do óleo de Coco. O ácido láurico, por exemplo, é o acido graxo presente no leite materno.
Portanto, jamais poderemos dizer que tal óleo é bom porque é insaturado e tal óleo é ruim porque é saturado. Para começar, qualquer tipo de óleo é composto de todas as três classes, isto é, mono, poli-insaturados e saturados. Rotular algum tipo de óleo como ” saturado” ou “insaturado” é de uma simplificação tal que beira a ignorância. Infelizmente é esse tipo de informação imprecisa e não verdadeira que tem sido veiculada pelos Ditadores Dietocráticos e pela mídia sensacionalista e, às vezes, venal.
Óleos e gorduras animais possuem, geralmente, os maiores teores de saturados, porém existem exceções como a já citada gordura de galinha. Da mesma forma, os óleos vegetais são predominantemente formados por poli-insaturados, mas também existem exceções como é o caso do Óleo de Côco e do Óleo de Palma.
Nós ouvimos os termos saturado, mono-insaturado e poli-insaturado todo o tempo, mas o que eles realmente significam ?
Os termos saturado, mono-insaturado e poli-insaturado dizem respeito ao grau de saturação, isto é, à quantidade de átomos de hidrogênio presentes nas moléculas de ácidos graxos.
Acidos Graxos são compostos de átomos de carbono, hidrogênio que no final da molécula possuem um grupo ácido também chamado de carboxílico, formado por um átomo de carbono, dois oxigênios e um hidrogênio.
O que diferencia um acido graxo do outro não é apenas o seu grau de saturação, isto é, a quantidade de átomos de hidrogênio mas também o seu tamanho ou número de átomos de carbonos presentes na molécula. Vejam, por exemplo, como esses mesmos ácidos graxos se distribuem nos alimentos.
Ácidos Graxos, tamanho de sua cadeia de carbono e fontes mais comuns
Outro termo que frequentemente ouvimos e que, por estar devidamente demonizado, é tratado como assunto de conversa entre comadres sobre a saúde, são os chamados triglicérides ou triglicerídeos. O que seriam esses compostos? Serviriam apenas para nos atormentar? São totalmente prejudiciais a saúde?
Os Triglicerídeos possuem inúmeras funções dentro do corpo humano, mas talvez a principal delas seja uma das formas de que o corpo dispõe para armazenar energia e levar ácidos graxos, vitaminas lipossolúveis e outros nutrientes lipossolúveis necessários ao nosso funcionamento de um lugar do corpo para o outro. Eles são importantes substratos de síntese mas exercem um importante papel de transportadores dentro do nosso corpo.
Existem certos tipos de gorduras (ácidos graxos) que normalmente não são encontrados na natureza, isto é, os ácidos graxos trans ou gordura trans. São assim chamados porque ao serem submetidos a temperaturas e pressões elevadas sofrem uma mudança na sua configuração espacial, ou seja, continuam a ser a mesma molécula porém com uma arquitetura diferente e inexistente na natureza. O que significa isso para a nossa saúde?
A bem da verdade todas as nossas membranas celulares ( e aqui é sempre bom lembrar que nos somos seres multi celulares) são formadas de substâncias que contém gorduras (ácidos graxos). São substâncias tais como Fosfolipídeos, Colesterol e Glicolipídeos. A membrana celular é o que regula toda a “Economia” celular. Tal qual uma aduana zelosa e incorruptível, é ela que regula o que entra e o que sai da célula. Após milhões de anos de evolução comendo apenas gorduras na forma natural “Cis” ela estaria geneticamente projetada para operar apenas com esse tipo natural de gorduras. Nos últimos 60 anos o corpo humano vem sendo bombardeado com uma infinidade de fontes de gorduras modificadas, as chamadas gorduras trans. Alguns autores acreditam, que essa incorporação gigantesca de gorduras trans nas membranas celulares estaria, de alguma forma, alterando a permeabilidade celular e fazendo com que a célula passe a admitir substâncias que anteriormente não eram admitidas bem como alterando a saída de substâncias indesejáveis ao metabolismo celular. Não é de se admirar, portanto, que hoje a incidência de doenças degenerativas seja infinitamente maior do que quando se consumia gorduras tidas com “ruins”.
Por volta do ano de 1900 eram consumidas quase que exclusivamente gorduras animais ditas saturadas e as doenças coronarianas eram quase inexistentes. O primeiro aparelho de Eletrocardiograma instalado nos Estados Unidos, na famosa Clinica Mayo, era de fabricação alemã. O médico encarregado de operá-lo levava de 20 a 25 dias para encontrar algum paciente que apresentasse alterações e, por isso mesmo, era motivo de chacota entre seus colegas. O que mudou de lá para cá?
A Presidente da Fundação Weston A. Price Foundation, Sally Fallon, me confidenciou que a margarina somente é consumida por seres humanos pelo fato de acreditarem na propaganda mentirosa veiculada pela mídia que vive, todos nós sabemos, das verbas publicitárias. Ela tentou alimentar animais com margarina e todos se recusaram a consumí-la. Nem insetos se sentem atraídos por esse “petisco high tech”. Essa sabedoria intrínseca e instintiva falta aos seres humanos dotados de cérebros supostamente inteligentes.
Os povos Massai e Samburus, que habitam o continente africano são seres esguios e saudáveis que sobrevivem como pastores de gado por milhares e milhares de anos. Eles não têm o stress e nem a pressão competitiva da vida civilizada, mas seu estilo de vida não poderia ser rotulado de “confortável”, pois diariamente têm que caminhar por kilômetros e kilômetros com o seu gado para lhes prover alimento e água. A sua dieta é bastante extremista. De acordo com seu ponto de vista, fibras e vegetais são alimentos das suas vacas. Eles próprios se alimentam basicamente de leite, carne e sangue. (8).
Um Samburu bebe quase um galão ( 3,78 litros) de leite cru (não pasteurizado) por dia que contém mais de 220 gramas de gordura. Eles nunca ouviram falar da “dieta politicamente correta” que evita colesterol e gorduras saturadas. Seu consumo de colesterol é também elevado especialmente nos períodos em que adicionam de 1 a 2 kilos de carne ao dia à sua dieta de leite cru. Já os Massai, por sua vez, bebem “apenas” cerca de 2 litros de leite cru por dia, porém comem mais carne que os Samburu. (8).
Se os conceitos dos Ditadores Dietocráticos que defendem a dieta baixa em gordura e colesterol estivessem corretos, as doenças coronarianas entre os Massai e Samburu deveriam atingir níveis epidêmicos no Kênia. Entretanto, eles não morrem de doenças coronarianas e seus valores de colesterol, que são baixos, representam apenas 50% dos valores de colesterol dos americanos, embora eles pudessem morrer de rir se tomassem conhecimento desses conceitos nutricionais absurdos propalados pelo status-quo acadêmico via mídia desinformada, venal e manipuladora.
Eu poderia encher mais algumas dezenas de páginas com outros excelentes exemplos de estudos populacionais feitos na Europa, Índia e em diversos outros países, mas creio já ter apresentado suficientes argumentos para ilustrar o meu ponto de vista.
Voltando a questão do Óleo de Côco, que os mais exigentes exigem que seja Extra Virgem e Orgânico, após a “Dieta Politicamente Correta” imposta pelos Ditadores Dietocráticos ter caído por terra, os alimentos com gordura saturada de boa qualidade voltaram a fazer parte de uma dieta saudável. Assim, além do Óleo de Côco, a manteiga, o óleo de fígado de bacalhau, e até mesmo a gordura de galinha e em menor quantidade as gorduras de carne e de porco (desde que a pessoa não seja alérgica a carne de porco que é reconhecidamente alergênica) voltaram a ter novamente importância.
O Óleo de Côco tem sido usado de duas maneiras. Internamente e Externamente.
Normalmente recomenda-se de uma a três colheres de sopa por dia para tratar e remediar casos de disfunção tireoidiana como o hipotireoidismo, problemas renais como cálculo renal, diabetes, etc.... Porém, um dos aspectos mais marcantes do Óleo de Côco é que o ácido láurico e o mono laurato, um mono glicerídeo presente no óleo de côco, tem propriedades bactericidas, antifúngicas e anti-virais. Esses aspectos têm sido amplamente estudados pelo Dr. Jon J. Kabara, da Michigan State University. Por essa mesma razão é usado no tratamento de gastrites e úlceras do estomago provocados pela bactéria Helicobacter pylori e no tratamento de varias doenças virais como HIV pois tem havido relato de inúmeras pessoas que conseguiram reduzir a sua carga viral com o uso do Óleo de Côco e/ou Mono Laurato (Lauricidina). A infecção intestinal por Candiba albicans responde bem ao tratamento com Óleo de Côco . A Sindrome do Intestino Irritável também. A Síndrome da Fadiga Crônica é outra doença para a qual a medicina ortodoxa convencional não tem remédio. Pacientes com esse tipo de problema relatam melhoras mesmo porque os Triglicérides de cadeia média presentes no Óleo de Côco são utilizados prontamente e levados ao fígado pela veia porta e entram prontamente no processo de produção de energia. Por esse mesmo motivo é muito utilizado por atletas e maratonistas.
Externamente há quem jure não existir cosmético melhor. De fato, o Óleo de Côco é totalmente absorvido pela pele e promove a regeneração dos tecidos e da pele sendo muito utilizado como protetor solar e/ou sempre que se quer ter um efeito antibiótico devido as propriedades do mono laurato.
Literatura Recomendada
1. Erasmus, Udo. Fats that Heal and Fats that Kill, Alive Books, Burnaby BC, Canada, 1993, 456 pp.
2. Enig, Mary G. Know your Fats – The Complete Primer for Understanding the Nutrition of Fats, Oils and Cholesterol, Nutritional Sciences Division, Silver Springs, CO, 2000, 334 pp.
3. Leite, Carlos Eduardo. Nutrição & Doença. Um Estudo da Conexão entre alimentos e doenças, IBRASA, São Paulo, 1987, 288 pp.
4. Daniel, Kaayla T., PhD., CCN. The Whole Soy Story- The Dark Side of America’s favorite health food, New Trends Publishing Inc, Washington, D.C., 2005, 457 pp.
5. Fife, Bruce,N.D., Saturated Fat may Save your Life, Health Wise, Colorado Springs, Co, 1999, 207 pp.
6. Pottenger, Francis M. Potenger Cats-A Study In Nutrition, Price-Pottenger Nutrition Foundation, Inc., 2005, 123 pp.
7. Holzapfel, Cyntia & Laura Holzapfel. Coconut Oil, for Health and Beauty, Book Publishing Co, 2003, 127 pp.
8. Ravnskov, Uffe, MD, PhD. The Cholesterol Myths- Exposing the Fallacy that Saturated Fat and Cholesterol Cause Heart Disease, New Trends Publishing, Washington, DC, 2000, 305 pp.
9. Shilhavy, Brian & Marianita Jader. Virgin Coconut Oil, Tropical Traditions, West Bend, Wisconsin, 2004, 224 pp.
Outros artigos de José Luiz Moreira Garcia!
O Leite A2 – Chutando o Balde
Tornando o Leite (ainda) Melhor
O Alto Custo de um Sistema Agrícola Falido
Várias pessoas me pediram para escrever algo sobre o Óleo de Côco ou sobre para que serve o Óleo de Coco. Sabem que o Óleo de Coco é bom para a saúde por terem ouvido relato favorável de outras pessoas que já o consumiram. Sabem, também, que nas populações que o consomem tradicionalmente, isto é, lugares como Ilhas Fiji, Filipinas e Ilhas do Pacífico que a incidência de câncer e de outras doenças degenerativas próprias da nossa sociedade atual, como doenças cardiovasculares, etc. é bem menor do que no resto do mundo.
Porém, essas informações esparsas não os convencem da superioridade desse alimento nem da necessidade de o consumirem regularmente e desejam saber mais sobre o assunto. Existe na cabeça da maioria das pessoas, hoje em dia, a idéia conflitante de que as gorduras saturadas não seriam boas para a nossa saúde e tendem a reagir de forma, até certo ponto, cínica quando se deparam com novas informações sobre a nutrição e a saúde que contradizem esse mito já desgastado.
Algumas pessoas até sabem que, se os Triglicérides de Cadeia Média (TCM) do óleo de coco são usados em fórmulas para bebês prematuros, recém nascidos, crianças, idosos, convalescentes, pessoas com comprometimento hepático e até em fórmulas energéticas para atletas, não podem ser ruins para a nossa saúde.
A taxa de mortalidade por doenças cardiovasculares nas Filipinas, país onde o Óleo de Côco e o Côco são largamente consumidos é de 120 pessoas contra 548 no Japão e 814 nos EUA, para cada 100.000 pessoas com idades entre 35 a 74 anos. (2, 5)
Entretanto, alguma coisa parece ainda não se encaixar. Por acaso o Óleo de Coco não é composto de gordura saturada? Gordura saturada não é prejudicial à saúde? As dúvidas crescem ainda mais e aumentam a curiosidade de saberem mais sobre o Óleo de Côco.
Mas, como escrever algo sobre o Óleo de Côco que possui na sua composição principalmente os Ácidos Graxos de Cadeia Média (AGCM) e/ou Triglicérides de Cadeia Média (TCM) sem falar sobre óleos e gorduras de uma maneira geral? Como falar sobre Óleo de Coco e suas propriedades nutritivas excepcionais bem como sobre as suas propriedades medicinais, hoje amplamente comprovadas pela literatura científica, sem falarmos sobre como é organizado o processo de difusão de conhecimento na nossa sociedade atual?
Como comentar sobre Óleo de Côco sem expor a ignorância, desinformação, contradições e má fé daqueles que, por força de lei, são as pessoas indicadas e autorizadas a falar sobre nutrição e saúde não só no Brasil mas também em qualquer parte do mundo, isto é, médicos e nutricionistas?
Dessa forma não me resta outra saída a não ser informar ao meu público leitor como se processam as informações sobre Saúde e Nutrição principalmente no Brasil, doa a quem doer.
Em nosso país, ao contrário de outros países mais desenvolvidos, a classe médica se arvora no direito de dar sempre a ultima palavra sobre quaisquer assuntos relacionados à saúde e nutrição muito embora a sua grade curricular não contemple o estudo aprofundado da nutrição e ciências correlatas. Os médicos na sua grande maioria são profissionais abnegados e importantíssimos e, graças a eles, milhares de vidas preciosas são salvas a cada minuto, entretanto, a sua reconhecida competência, ao que tudo indica, se restringe aos centros cirúrgicos, salas de operação, UTIs, na Medicina Diagnóstica, etc., porque, quando resolvem dar conselhos de saúde as pessoas, o resultado, via de regra, é desastroso.
Assim, alguns médicos se transvertem de nutricionistas quando se auto-denominam “Nutrólogos”, aberração essa, creio, ser exclusiva do Brasil e outros países à espera do verdadeiro desenvolvimento que não pode ser simplesmente medido por PIBs. A sanha monopolizadora da área de Saúde pelos médicos é tal, que, hoje em dia, nem mesmo um simples vidro de Óleo de Fígado de Bacalhau pode ser comprado “sem receita médica” em nosso país, em farmácias de manipulação. Da mesma forma os chamados “Nutricionistas”, se avaliada a sua grade curricular, não passam do que em outros países denomina-se de “Dietistas”, pois formam-se para exercerem tão somente a tarefa de prepararem dietas em hospitais , fábricas, etc.... Devida a sua formação precária que ainda utiliza Tabelas de Composição de Alimentos elaboradas há mais de 50 anos atrás, para sorte nossa, são impedidos de consultar as pessoas visando a melhoria da sua saúde. À sua formação, faltam conhecimentos de Imunologia, Genética, Biologia Molecular, Bioquímica e Farmacologia.
Assim, médicos travestidos de Nutricionistas e auto-denominados “Nutrólogos” e Dietistas alçados a posição de Nutricionistas vão dizendo à população brasileira, que padece tanto de analfabetismo propriamente dito bem como de analfabetismo funcional (que atinge a todas as classes), o que fazer e o que comer, sem que com isso consigam reverter a marcha da maioria das doenças cujas origens estão na forma errada e equivocada de se alimentarem. O que se observa é o aumento do número de mortes devido ao câncer, diabetes, doenças coronarianas e o aumento considerável da incidência de doenças auto-imunes.
Seria o caso de perguntarmos: -“ Se os senhores estão, de fato, falando a verdade, porque é, então, que as doenças insistem em aumentar de incidência e, ao fazerem isso, insistem em os desmentir?” Essas autoridades constituídas que insistem em nos dizer o que fazer e o que comer eu denominei de Ditadores Dietocráticos.
Não é novidade para ninguém que, a maioria dos médicos após terem se formado, são educados e informados pelas empresas farmacêuticas. Isso já foi motivo de reportagem não só no Jornal Folha de São Paulo como também na Band TV. São gastos milhões com esse objetivo, todos os anos. Por outro lado a indústria de óleos vegetais também gasta vultuosas quantias para promover seus produtos, entre eles a famigerada “margarina” com o auxílio não desinteressado de associações de classes médicas ou de nutrição.
Essa tipo de informação prêt-à-porter divulgada pela nossa mídia, de aluguel ou não, nos diz que “óleos vegetais são bons para a saúde enquanto que gorduras animas são ruins para a saúde”. Essa mesma linha de raciocínio deturpado nos informa que ”gorduras saturadas são ruins para a saúde enquanto que gorduras poli-insaturadas seriam boas para a saúde”. Essa noção de que óleos vegetais seriam bons para a saúde humana foi bastante veiculada nas décadas de 60 e 70. Óleos Vegetais poli-insaturados, como Mazola, eram altamente propagandeados como tendo efeito protetor para o coração e as pessoas eram recomendadas a comerem margarina ao invés de manteiga para reduzir o colesterol (sic). Pesquisadores agora acreditam que dietas com níveis elevados de gorduras poli-insaturadas na verdade aumentam a incidência de doenças coronarianas e o que é pior, as gorduras “trans” presentes tanto nos óleos vegetais extraídos a alta pressão e temperatura quanto nas margarinas, também estão implicados na incidência não só de doenças coronarianas como também de câncer.
Infelizmente, a realidade não é tão simples e maniqueísta assim, isto é,“saturada é ruim” e “poli-insaturada é boa”. Para início de conversa, não existe nem óleo e nem gordura que seja 100% saturada ou 100% poli-insaturada (2). Uma gordura 100% saturada teria a consistência de borracha e seria indigerível, enquanto que um óleo que seja 100% poli-insaturado é inexistente na natureza (2).
O hábito muito em voga hoje em dia entre Médicos e Nutricionistas de se referirem a gorduras animais como sendo gorduras saturadas não só deseduca a população como também é pura ignorância. Por exemplo, a gordura de carne vermelha é 54% insaturada, o sebo é 60% insaturado e a gordura de galinha é cerca de 70% insaturada e recebem o rótulo de “saturada” (2).
As gorduras animais foram demonizadas sistematicamente a partir da década de 50, hoje, sabe-se, que para defender, sobretudo aos interesses econômicos dos produtores de soja americanos, pois toda a gordura utilizada no setor de fast food era importada de países tropicais, utilizando-se procedimentos científicos questionáveis e objeto de amplo exame e críticas em livros especializados como o excelente livro do Dr. Uffe Ravnskov, M.D., Ph.D, “ The Cholesterol Myths (8).
Retirei algumas frases desse excelente livro que recomendo a todos:
Você sabia que...
- o colesterol não é um veneno mortal, mas uma substancia vital as células de todos os animais mamíferos?
- que seu corpo produz 3 a 4 vezes mais colesterol do que a quantidade que você ingere ?
- que essa produção aumenta quando você come apenas pequenas quantidades de colesterol e diminui quando você consome grandes quantidades de colesterol ?
- que a dieta “prudente”, baixa em gorduras saturadas e colesterol, não pode diminuir o seu colesterol em mais do que uma pequena porcentagem ?
- que várias das drogas usadas para reduzir o colesterol, denominadas estatinas, são perigosas a sua saúde e podem diminuir a sua expectativa de vida ?
- que você pode se tornar agressivo ou com tendências suicidas se o seu colesterol for muito baixo ?
- que se você consumir muito óleos poli-insaturados você irá envelhecer mais depressa?
- que os ácidos graxos poli-insaturados, aqueles mesmo que são propagandeados para a prevenir acidentes coronarianos, estimulam câncer e infecções em cobaias?
- que excesso de poli-insaturados pode provocar aterosclerose ?
- que mais de 30 pesquisas com mais de 150.000 indivíduos demonstrou que as pessoas que sofreram ataques do coração, não comeram mais gordura saturada ou menos óleos poli-insaturados do que as outras pessoas ?
- que mulheres com mais de 60 anos e colesterol alto vivem mais do que mulheres idosas com colesterol baixo ?
- que todas as informações acima tem sido publicadas na literatura científica há décadas, mas que mesmo assim, essas informações são ignoradas pelos proponentes da dieta baixa em gordura saturada e sistematicamente omitidas do grande público?
Caso os senhores não estejam sabendo dos fatos apresentados acima valeria a pena a leitura desse e de outros livros relacionados no final desse artigo.
Tomo, então, a liberdade de informar aos senhores alguns aspectos importantes relacionados aos óleos e gorduras.
Um pouco de Química não faz mal a ninguém – “Química dos Óleos e Gorduras 101”
Óleos recebem essa denominação por se apresentarem líquidos a temperatura ambiente enquanto que as gorduras se apresentariam na forma sólida, nas mesmas condições. Ambos, óleos e gorduras, são compostos de coleções de moléculas denominadas triglicerídeos ou TGs. Os triglicerídeos são formados por três ácidos graxos ligados a uma molécula de Glicerol.
O que diferencia um óleo e uma gordura da outra é exatamente essa composição ou esse perfil de ácidos graxos que os compõem. A composição de ácidos graxos de um óleo ou de uma gordura é o seu DNA ou se preferirem o seu “RG”. É o que os identifica e os distingue.
Os ácidos graxos, por sua vez, são divididos em três categorias:saturados, mono-insaturados e poli-insaturados. Cada categoria possui vários membros.
Todos os óleos e gorduras são formados pela mistura dessas três categorias, isto, é ácidos graxos saturados, mono-insaturados e poli-insaturados.
Cada um desses ácidos graxos, independentemente de serem saturados, mono-insaturados ou poli-insaturados, afetam o nosso corpo de maneira diferente. Assim, um determinado ácido graxo saturado poderá ter um efeito maléfico sobre a nossa saúde enquanto outro poderá ter um efeito benéfico. Da mesma forma os mono-insaturados. Por exemplo, o azeite de oliva cujo principal ingrediente é o acido graxo mono-insaturado denominado acido oléico é sabidamente benéfico à saúde desde tempos bíblicos. Por outro lado, o ácido erúcico também mono-insaturado é extremamente tóxico ao coração, talvez mais do que qualquer outro acido graxo conhecido. O acido erúcico é um dos componentes do óleo de Colza, planta que recentemente foi rebatizada como “Canola” após ter sido geneticamente manipulada para ter teores de acido erúcico reduzidos, fato este contestado por alguns autores. É por essa razão que até hoje os Estados Unidos não permitem o uso do óleo de Colza (“canola”) em formulas infantis . Não obstante essa disparidade de efeitos no corpo humano, a diferença química entre os acido oléico e o acido erúcico é muito pequena. É preciso tomar muito cuidado, pois a natureza é bastante sutil e não comporta conceitos maniqueístas.
Por outro lado, vários ácidos graxos poli-insaturados também podem causar problemas à saúde, de forma que tentar separar ”ruins” e bons” como “saturados” versus “insaturados” é de um maniqueísmo infantil até hoje nunca visto.
Da mesma forma temos ácidos graxos saturados que são excelentes para a saúde com é o caso do ácido láurico principal componente do óleo de Coco. O ácido láurico, por exemplo, é o acido graxo presente no leite materno.
Portanto, jamais poderemos dizer que tal óleo é bom porque é insaturado e tal óleo é ruim porque é saturado. Para começar, qualquer tipo de óleo é composto de todas as três classes, isto é, mono, poli-insaturados e saturados. Rotular algum tipo de óleo como ” saturado” ou “insaturado” é de uma simplificação tal que beira a ignorância. Infelizmente é esse tipo de informação imprecisa e não verdadeira que tem sido veiculada pelos Ditadores Dietocráticos e pela mídia sensacionalista e, às vezes, venal.
Óleos e gorduras animais possuem, geralmente, os maiores teores de saturados, porém existem exceções como a já citada gordura de galinha. Da mesma forma, os óleos vegetais são predominantemente formados por poli-insaturados, mas também existem exceções como é o caso do Óleo de Côco e do Óleo de Palma.
Nós ouvimos os termos saturado, mono-insaturado e poli-insaturado todo o tempo, mas o que eles realmente significam ?
Os termos saturado, mono-insaturado e poli-insaturado dizem respeito ao grau de saturação, isto é, à quantidade de átomos de hidrogênio presentes nas moléculas de ácidos graxos.
Acidos Graxos são compostos de átomos de carbono, hidrogênio que no final da molécula possuem um grupo ácido também chamado de carboxílico, formado por um átomo de carbono, dois oxigênios e um hidrogênio.
O que diferencia um acido graxo do outro não é apenas o seu grau de saturação, isto é, a quantidade de átomos de hidrogênio mas também o seu tamanho ou número de átomos de carbonos presentes na molécula. Vejam, por exemplo, como esses mesmos ácidos graxos se distribuem nos alimentos.
Ácidos Graxos, tamanho de sua cadeia de carbono e fontes mais comuns
Outro termo que frequentemente ouvimos e que, por estar devidamente demonizado, é tratado como assunto de conversa entre comadres sobre a saúde, são os chamados triglicérides ou triglicerídeos. O que seriam esses compostos? Serviriam apenas para nos atormentar? São totalmente prejudiciais a saúde?
Os Triglicerídeos possuem inúmeras funções dentro do corpo humano, mas talvez a principal delas seja uma das formas de que o corpo dispõe para armazenar energia e levar ácidos graxos, vitaminas lipossolúveis e outros nutrientes lipossolúveis necessários ao nosso funcionamento de um lugar do corpo para o outro. Eles são importantes substratos de síntese mas exercem um importante papel de transportadores dentro do nosso corpo.
Existem certos tipos de gorduras (ácidos graxos) que normalmente não são encontrados na natureza, isto é, os ácidos graxos trans ou gordura trans. São assim chamados porque ao serem submetidos a temperaturas e pressões elevadas sofrem uma mudança na sua configuração espacial, ou seja, continuam a ser a mesma molécula porém com uma arquitetura diferente e inexistente na natureza. O que significa isso para a nossa saúde?
A bem da verdade todas as nossas membranas celulares ( e aqui é sempre bom lembrar que nos somos seres multi celulares) são formadas de substâncias que contém gorduras (ácidos graxos). São substâncias tais como Fosfolipídeos, Colesterol e Glicolipídeos. A membrana celular é o que regula toda a “Economia” celular. Tal qual uma aduana zelosa e incorruptível, é ela que regula o que entra e o que sai da célula. Após milhões de anos de evolução comendo apenas gorduras na forma natural “Cis” ela estaria geneticamente projetada para operar apenas com esse tipo natural de gorduras. Nos últimos 60 anos o corpo humano vem sendo bombardeado com uma infinidade de fontes de gorduras modificadas, as chamadas gorduras trans. Alguns autores acreditam, que essa incorporação gigantesca de gorduras trans nas membranas celulares estaria, de alguma forma, alterando a permeabilidade celular e fazendo com que a célula passe a admitir substâncias que anteriormente não eram admitidas bem como alterando a saída de substâncias indesejáveis ao metabolismo celular. Não é de se admirar, portanto, que hoje a incidência de doenças degenerativas seja infinitamente maior do que quando se consumia gorduras tidas com “ruins”.
Por volta do ano de 1900 eram consumidas quase que exclusivamente gorduras animais ditas saturadas e as doenças coronarianas eram quase inexistentes. O primeiro aparelho de Eletrocardiograma instalado nos Estados Unidos, na famosa Clinica Mayo, era de fabricação alemã. O médico encarregado de operá-lo levava de 20 a 25 dias para encontrar algum paciente que apresentasse alterações e, por isso mesmo, era motivo de chacota entre seus colegas. O que mudou de lá para cá?
A Presidente da Fundação Weston A. Price Foundation, Sally Fallon, me confidenciou que a margarina somente é consumida por seres humanos pelo fato de acreditarem na propaganda mentirosa veiculada pela mídia que vive, todos nós sabemos, das verbas publicitárias. Ela tentou alimentar animais com margarina e todos se recusaram a consumí-la. Nem insetos se sentem atraídos por esse “petisco high tech”. Essa sabedoria intrínseca e instintiva falta aos seres humanos dotados de cérebros supostamente inteligentes.
Os povos Massai e Samburus, que habitam o continente africano são seres esguios e saudáveis que sobrevivem como pastores de gado por milhares e milhares de anos. Eles não têm o stress e nem a pressão competitiva da vida civilizada, mas seu estilo de vida não poderia ser rotulado de “confortável”, pois diariamente têm que caminhar por kilômetros e kilômetros com o seu gado para lhes prover alimento e água. A sua dieta é bastante extremista. De acordo com seu ponto de vista, fibras e vegetais são alimentos das suas vacas. Eles próprios se alimentam basicamente de leite, carne e sangue. (8).
Um Samburu bebe quase um galão ( 3,78 litros) de leite cru (não pasteurizado) por dia que contém mais de 220 gramas de gordura. Eles nunca ouviram falar da “dieta politicamente correta” que evita colesterol e gorduras saturadas. Seu consumo de colesterol é também elevado especialmente nos períodos em que adicionam de 1 a 2 kilos de carne ao dia à sua dieta de leite cru. Já os Massai, por sua vez, bebem “apenas” cerca de 2 litros de leite cru por dia, porém comem mais carne que os Samburu. (8).
Se os conceitos dos Ditadores Dietocráticos que defendem a dieta baixa em gordura e colesterol estivessem corretos, as doenças coronarianas entre os Massai e Samburu deveriam atingir níveis epidêmicos no Kênia. Entretanto, eles não morrem de doenças coronarianas e seus valores de colesterol, que são baixos, representam apenas 50% dos valores de colesterol dos americanos, embora eles pudessem morrer de rir se tomassem conhecimento desses conceitos nutricionais absurdos propalados pelo status-quo acadêmico via mídia desinformada, venal e manipuladora.
Eu poderia encher mais algumas dezenas de páginas com outros excelentes exemplos de estudos populacionais feitos na Europa, Índia e em diversos outros países, mas creio já ter apresentado suficientes argumentos para ilustrar o meu ponto de vista.
Voltando a questão do Óleo de Côco, que os mais exigentes exigem que seja Extra Virgem e Orgânico, após a “Dieta Politicamente Correta” imposta pelos Ditadores Dietocráticos ter caído por terra, os alimentos com gordura saturada de boa qualidade voltaram a fazer parte de uma dieta saudável. Assim, além do Óleo de Côco, a manteiga, o óleo de fígado de bacalhau, e até mesmo a gordura de galinha e em menor quantidade as gorduras de carne e de porco (desde que a pessoa não seja alérgica a carne de porco que é reconhecidamente alergênica) voltaram a ter novamente importância.
O Óleo de Côco tem sido usado de duas maneiras. Internamente e Externamente.
Normalmente recomenda-se de uma a três colheres de sopa por dia para tratar e remediar casos de disfunção tireoidiana como o hipotireoidismo, problemas renais como cálculo renal, diabetes, etc.... Porém, um dos aspectos mais marcantes do Óleo de Côco é que o ácido láurico e o mono laurato, um mono glicerídeo presente no óleo de côco, tem propriedades bactericidas, antifúngicas e anti-virais. Esses aspectos têm sido amplamente estudados pelo Dr. Jon J. Kabara, da Michigan State University. Por essa mesma razão é usado no tratamento de gastrites e úlceras do estomago provocados pela bactéria Helicobacter pylori e no tratamento de varias doenças virais como HIV pois tem havido relato de inúmeras pessoas que conseguiram reduzir a sua carga viral com o uso do Óleo de Côco e/ou Mono Laurato (Lauricidina). A infecção intestinal por Candiba albicans responde bem ao tratamento com Óleo de Côco . A Sindrome do Intestino Irritável também. A Síndrome da Fadiga Crônica é outra doença para a qual a medicina ortodoxa convencional não tem remédio. Pacientes com esse tipo de problema relatam melhoras mesmo porque os Triglicérides de cadeia média presentes no Óleo de Côco são utilizados prontamente e levados ao fígado pela veia porta e entram prontamente no processo de produção de energia. Por esse mesmo motivo é muito utilizado por atletas e maratonistas.
Externamente há quem jure não existir cosmético melhor. De fato, o Óleo de Côco é totalmente absorvido pela pele e promove a regeneração dos tecidos e da pele sendo muito utilizado como protetor solar e/ou sempre que se quer ter um efeito antibiótico devido as propriedades do mono laurato.
Literatura Recomendada
1. Erasmus, Udo. Fats that Heal and Fats that Kill, Alive Books, Burnaby BC, Canada, 1993, 456 pp.
2. Enig, Mary G. Know your Fats – The Complete Primer for Understanding the Nutrition of Fats, Oils and Cholesterol, Nutritional Sciences Division, Silver Springs, CO, 2000, 334 pp.
3. Leite, Carlos Eduardo. Nutrição & Doença. Um Estudo da Conexão entre alimentos e doenças, IBRASA, São Paulo, 1987, 288 pp.
4. Daniel, Kaayla T., PhD., CCN. The Whole Soy Story- The Dark Side of America’s favorite health food, New Trends Publishing Inc, Washington, D.C., 2005, 457 pp.
5. Fife, Bruce,N.D., Saturated Fat may Save your Life, Health Wise, Colorado Springs, Co, 1999, 207 pp.
6. Pottenger, Francis M. Potenger Cats-A Study In Nutrition, Price-Pottenger Nutrition Foundation, Inc., 2005, 123 pp.
7. Holzapfel, Cyntia & Laura Holzapfel. Coconut Oil, for Health and Beauty, Book Publishing Co, 2003, 127 pp.
8. Ravnskov, Uffe, MD, PhD. The Cholesterol Myths- Exposing the Fallacy that Saturated Fat and Cholesterol Cause Heart Disease, New Trends Publishing, Washington, DC, 2000, 305 pp.
9. Shilhavy, Brian & Marianita Jader. Virgin Coconut Oil, Tropical Traditions, West Bend, Wisconsin, 2004, 224 pp.
Outros artigos de José Luiz Moreira Garcia!
O Leite A2 – Chutando o Balde
Tornando o Leite (ainda) Melhor
O Alto Custo de um Sistema Agrícola Falido
Why We Need Probiotics and The Benefits of Kefir
15:23 |
Publicada por
Luis Guerreiro |
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(NaturalNews) Do you cringe when someone mentions probiotics because you really don't want to think about those zillions of bacteria living in your gut? Swallowing down some more to add to the pile may not sound like an appealing thought, but the truth is that taking probiotics is probably one of the best interventions you can do to stay healthy or regain your health. That's because those four pounds of little critters in your gut are to a very large degree your immune system. They hold the keys to your very existence.
Beautiful symbiosis
The perfect relationship between you and your bacteria is the one where you keep them happy and they keep you happy. They are easier to please that you are. All they want is some light. You can pick that up when you are in the sun or even in artificial lighting, and your chryptochrome cells will take it down to them. A little sugar makes them happy too, and current thought is that they also like reproductive hormones. Give them these three things and will be happy.
What you want from them is to be your unpaid personal bodyguards, to be willing to go to war against unfriendly bacteria, viruses, pathogens and foreign invaders to defend you. When they are up to the task of winning those wars you will stay healthy and able to maintain your positive outlook. You also want your bacteria to help you out with digestion of the food you eat, and to make sure that the nutrients from it are absorbed so you can use them well.
What can go wrong in the relationship between you and your bacteria
Probably the worst thing that can happen to ruin this happy relationship is taking antibiotics. Antibiotics kill off your bodyguards along with your enemies. When your bodyguards are lying dead you have no defense. Your digestion will suffer and you will experience the digestive blues characterized by rumbling in your digestive tract, gas, belching, and even more things too gross to mention here. If your digestion gets really bad you will become malnourished. Your body will not have the nutrients it needs to keep you healthy and your health will deteriorate. This downward spiral can set you up to be a prime candidate for degenerative disease along with leaving you wide open to be infected by parasites and other unwanted microorganisms.
Even if you aren't a taker of antibiotics, your herd of bacteria can become so depleted that it can no longer do what you want it to do. Pesticides in the food you eat and chlorine in the water you drink will slowly poison bacteria and over time your intestinal tract can become just as devoid of them as if you had taken antibiotics. When this happens, unfriendly microorganisms such as disease-causing bacteria, yeasts and fungi set up shop in your digestive tract. Then you've got a problem because it is very difficult to evict them.
Why probiotics are so important
Probiotics are friendly bacteria similar to those found in people's guts, especially in the guts of breastfed infants who have been provided this natural protection against many diseases by their mothers. Most friendly bacteria come from the Lactobacillus or Bididobacterium groups. There are several different species of bacteria in each group. Some probiotics are also friendly yeasts.
Taking probiotics is a way to keep your friendly bacteria population up to full strength so it is always at the ready to defend you. It is a way to replenish the bacteria that are killed off by the pesticides and chlorine. If you have taken antibiotics, taking probiotics is even more important because you probably have unfriendly microorganisms living in your gut that your reduced levels of friendly bacteria are having difficulty handling. Taking probiotics will increase and strengthen your friendly bacteria population to a level that will allow it to oust the intruders.
Kefir may be the best way to take probiotics
Kefir is a creamy, drinkable yogurt style fermented milk that tastes something like buttermilk. Before you say "yuck" please note that kefir is available at health food stores in natural fruit flavors and sweetened with evaporated cane juice, as well as in a plain, unsweetened variety. If you make it at home, it can be made to taste like whatever appeals to you and out of whatever type of milk you like, such as almond milk or coconut milk. It's full of naturally occurring bacteria and yeast living in symbiosis as the result of the fermentation process. Kefir is loaded with vitamins, minerals and easily digested protein. It can even be consumed by the lactose intolerant because the yeast and bacteria provide the enzyme lactase, an enzyme which consumes most of the lactose left after the culturing process.
Kefir is fermented by kefir grains that contain the bacteria and yeast mixture clumped together with casein (milk protein) and complex sugars. The bacteria and yeast mixture can actually colonize the intestinal tract, a feat that yogurt cannot match. Several of the strains of bacteria in the kefir culture are not found in yogurt. The yeast in kefir is able to deal effectively with pathogenic yeasts in the body. The bacteria/yeast team cleanses and fortifies the intestinal tract making it more efficient at resisting pathogens.
Because kefir is a balanced and nourishing food, it has been used to help patients suffering from AIDS, chronic fatigue syndrome, herpes, and cancer. It has a tranquilizing effect on the nervous system and is beneficial for people with sleep disorders, depression and ADHD. Kefir promotes healthy bowel movements when used regularly, and helps reduce flatulence. It also helps reduce food cravings by allowing the body to feel more nourished and balanced.
Recent studies document some of kefir's benefits
Although kefir is as old as ancient time, it has only recently begun to be studied. In the June edition of BMC Immunology Journal, researchers evaluated the effect of probiotic fermented milk on the offspring of nursing mice. They found that the milk consumption either by the mother during nursing or by the offspring after weaning modified the development of bifidobacteria population in the large intestine of the mice. These modifications were accompanied by a decrease of enterobacteria population. The administration of the milk to the mothers improved their own immune system and this also affected their offspring.
Offspring from mice that received the milk increased S-IgA in intestinal fluids which mainly originated from their mother's immune system. A decrease in the number of macrophages, dendritic cells and IgA+ cells during the suckling period in offspring fed with the fermented milk was observed. Researchers thought this could be related to the improvement of the immunity of the mothers, which passively protected their babies. At day 45, the immune systems of the babies reached a maturity that reflected the effects of the milk on the stimulation of their intestinal mucosal immunity. This study suggests that kefir would be of great benefit to both nursing mothers and their babies.
The Journal of Medicine and Food, June edition, reported an investigation to determine probiotic properties of kefir. Researchers used a carbohydrate fraction isolated from kefir to test for anti-inflammatory activity both in vitro and in vivo using rats. Results indicated a significant reduction in rat paw edema and overall trauma after treatments with kefir compared to the control rats.
Conjugated linoleic acid (CLA) is a naturally occurring fatty acid found in kefir and other ruminant products that has been shown to possess anti-cancer activities in in-vivo animal models and in vitro cell culture systems. The BMC Cancer Journal, July edition, reports a study to determine the effects of CLA on apoptosis (programmed cell death) in human breast tissue. Researchers found that CLA induced apoptosis through estrogen receptor alpha in the breast cells. These findings suggest that the affect of estrogen on breast tissue is modulated by CLA.
More about kefir
Kefir has many other nutritive features in addition to bacteria and yeast. It is loaded with minerals and essential amino acids. Its protein is partially digested in the fermentation process making it easily utilized by the body. Kefir contains significant amounts of tryptophan, the amino acid that promotes relaxation and sleep, making it a good choice for a nightcap. It is also rich in vitamin B-12, vitamin K and biotin.
Whole Foods Market has a good selection of ready to drink kefir. Starters for kefir are available online.
Source:
www.kefir.net
Beautiful symbiosis
The perfect relationship between you and your bacteria is the one where you keep them happy and they keep you happy. They are easier to please that you are. All they want is some light. You can pick that up when you are in the sun or even in artificial lighting, and your chryptochrome cells will take it down to them. A little sugar makes them happy too, and current thought is that they also like reproductive hormones. Give them these three things and will be happy.
What you want from them is to be your unpaid personal bodyguards, to be willing to go to war against unfriendly bacteria, viruses, pathogens and foreign invaders to defend you. When they are up to the task of winning those wars you will stay healthy and able to maintain your positive outlook. You also want your bacteria to help you out with digestion of the food you eat, and to make sure that the nutrients from it are absorbed so you can use them well.
What can go wrong in the relationship between you and your bacteria
Probably the worst thing that can happen to ruin this happy relationship is taking antibiotics. Antibiotics kill off your bodyguards along with your enemies. When your bodyguards are lying dead you have no defense. Your digestion will suffer and you will experience the digestive blues characterized by rumbling in your digestive tract, gas, belching, and even more things too gross to mention here. If your digestion gets really bad you will become malnourished. Your body will not have the nutrients it needs to keep you healthy and your health will deteriorate. This downward spiral can set you up to be a prime candidate for degenerative disease along with leaving you wide open to be infected by parasites and other unwanted microorganisms.
Even if you aren't a taker of antibiotics, your herd of bacteria can become so depleted that it can no longer do what you want it to do. Pesticides in the food you eat and chlorine in the water you drink will slowly poison bacteria and over time your intestinal tract can become just as devoid of them as if you had taken antibiotics. When this happens, unfriendly microorganisms such as disease-causing bacteria, yeasts and fungi set up shop in your digestive tract. Then you've got a problem because it is very difficult to evict them.
Why probiotics are so important
Probiotics are friendly bacteria similar to those found in people's guts, especially in the guts of breastfed infants who have been provided this natural protection against many diseases by their mothers. Most friendly bacteria come from the Lactobacillus or Bididobacterium groups. There are several different species of bacteria in each group. Some probiotics are also friendly yeasts.
Taking probiotics is a way to keep your friendly bacteria population up to full strength so it is always at the ready to defend you. It is a way to replenish the bacteria that are killed off by the pesticides and chlorine. If you have taken antibiotics, taking probiotics is even more important because you probably have unfriendly microorganisms living in your gut that your reduced levels of friendly bacteria are having difficulty handling. Taking probiotics will increase and strengthen your friendly bacteria population to a level that will allow it to oust the intruders.
Kefir may be the best way to take probiotics
Kefir is a creamy, drinkable yogurt style fermented milk that tastes something like buttermilk. Before you say "yuck" please note that kefir is available at health food stores in natural fruit flavors and sweetened with evaporated cane juice, as well as in a plain, unsweetened variety. If you make it at home, it can be made to taste like whatever appeals to you and out of whatever type of milk you like, such as almond milk or coconut milk. It's full of naturally occurring bacteria and yeast living in symbiosis as the result of the fermentation process. Kefir is loaded with vitamins, minerals and easily digested protein. It can even be consumed by the lactose intolerant because the yeast and bacteria provide the enzyme lactase, an enzyme which consumes most of the lactose left after the culturing process.
Kefir is fermented by kefir grains that contain the bacteria and yeast mixture clumped together with casein (milk protein) and complex sugars. The bacteria and yeast mixture can actually colonize the intestinal tract, a feat that yogurt cannot match. Several of the strains of bacteria in the kefir culture are not found in yogurt. The yeast in kefir is able to deal effectively with pathogenic yeasts in the body. The bacteria/yeast team cleanses and fortifies the intestinal tract making it more efficient at resisting pathogens.
Because kefir is a balanced and nourishing food, it has been used to help patients suffering from AIDS, chronic fatigue syndrome, herpes, and cancer. It has a tranquilizing effect on the nervous system and is beneficial for people with sleep disorders, depression and ADHD. Kefir promotes healthy bowel movements when used regularly, and helps reduce flatulence. It also helps reduce food cravings by allowing the body to feel more nourished and balanced.
Recent studies document some of kefir's benefits
Although kefir is as old as ancient time, it has only recently begun to be studied. In the June edition of BMC Immunology Journal, researchers evaluated the effect of probiotic fermented milk on the offspring of nursing mice. They found that the milk consumption either by the mother during nursing or by the offspring after weaning modified the development of bifidobacteria population in the large intestine of the mice. These modifications were accompanied by a decrease of enterobacteria population. The administration of the milk to the mothers improved their own immune system and this also affected their offspring.
Offspring from mice that received the milk increased S-IgA in intestinal fluids which mainly originated from their mother's immune system. A decrease in the number of macrophages, dendritic cells and IgA+ cells during the suckling period in offspring fed with the fermented milk was observed. Researchers thought this could be related to the improvement of the immunity of the mothers, which passively protected their babies. At day 45, the immune systems of the babies reached a maturity that reflected the effects of the milk on the stimulation of their intestinal mucosal immunity. This study suggests that kefir would be of great benefit to both nursing mothers and their babies.
The Journal of Medicine and Food, June edition, reported an investigation to determine probiotic properties of kefir. Researchers used a carbohydrate fraction isolated from kefir to test for anti-inflammatory activity both in vitro and in vivo using rats. Results indicated a significant reduction in rat paw edema and overall trauma after treatments with kefir compared to the control rats.
Conjugated linoleic acid (CLA) is a naturally occurring fatty acid found in kefir and other ruminant products that has been shown to possess anti-cancer activities in in-vivo animal models and in vitro cell culture systems. The BMC Cancer Journal, July edition, reports a study to determine the effects of CLA on apoptosis (programmed cell death) in human breast tissue. Researchers found that CLA induced apoptosis through estrogen receptor alpha in the breast cells. These findings suggest that the affect of estrogen on breast tissue is modulated by CLA.
More about kefir
Kefir has many other nutritive features in addition to bacteria and yeast. It is loaded with minerals and essential amino acids. Its protein is partially digested in the fermentation process making it easily utilized by the body. Kefir contains significant amounts of tryptophan, the amino acid that promotes relaxation and sleep, making it a good choice for a nightcap. It is also rich in vitamin B-12, vitamin K and biotin.
Whole Foods Market has a good selection of ready to drink kefir. Starters for kefir are available online.
Source:
www.kefir.net
REPOLHO & Cia.: nem cozidos, nem crus
12:52 |
Publicada por
Luis Guerreiro |
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É de extrema importância o consumo diário de vegetais crucíferos: couve, repolho, brócoli, couveflor, couve de bruxelas, acelga, nabo, agrião... Além da sua riqueza em vitaminas e anti-oxidantes, eles nos oferecem proteção contra doenças que podem ser induzidas pela exposição a estrogênios ambientais – compostos químicos presentes nos pesticidas, plásticos e detergentes, químicos externos ao nosso organismo que podem interferir com o funcionamento apropriado do nosso sistema endócrino.
Entretanto, os vegetais crucíferos são alguns de vários alimentos ricos em anti-nutrientes conhecidos como goitrogens.
E o que são os goitrogens? Numa tradução adaptada, podemos chamá-los de bociogens, pois são componentes que interferem com a absorção de iôdo e alteram o funcionamento da glândula tireóide, tornando-a hipoativa, levando ao seu crescimento e, consequentemente, ao bócio.
A BOA notícia é que o cozimento destrói ou reduz os goitrogens.
A MÁ notícia é que o cozimento, que neutraliza os goitrogens, também desativa vários nurientes, entre eles o I3C...
E o que vem a ser o I3C?
Os vegetais crucíferos não inibem apenas o funcionamento da tireóide – eles também inibem o crescimento de tumores cancerígenos, por ação de outros componentes, entre eles o indole-3-carbinol (I3C), que é ativado e liberado quando esses vegetais são triturados num meio úmido (mastigados, cortados ou moídos) . Na presença do ácido do estômago, o I3C se transforma em di-indollyl methane (DIM), e o DIM induz certas enzimas, as P-450, a bloquearem a produção dos estrogênios tóxicos (16-OH) e a aumentarem a produção das formas benéficas de estrogênio (2-OH).
Vários estudos têm demonstrado que o DIM reduz a incidência de fibrose nas mamas, displasia cervical, endometriose e aumento da próstata. Na verdade, a forma 2-OH de estrogênio também aumenta o processo de apoptose, a morte espontânea de células cancerígenas.
Se comemos repolho cru, nós nos protegemos do câncer, mas inibimos a tireóide; se comemos repolho cozido, salvamos a tireóide, mas tiramos a proteção anti-câncer...
E agora?...
Bem, a natureza parece ter mesmo pensado em tudo, e, se quisermos o melhor de dois mundos – eliminar os anti-nutrientes e aumentar a ação dos nutrientes – a melhor solução é não cozinhar, nem comer cru, masfermentar esses vegetais.
A fermentação neutraliza os goitrogens, mas não desativa o I3C, muito pelo contrário - ele é liberado na trituração que precede a preparação. Segundo a revista Science News, o baixo índice de câncer de mama nas mulheres polonesas tem sido atribuido ao consumo diário de sauerkraut. E o que vale para o repolho, vale para a couve, o brócolis, a couveflor...
Benefício similar é encontrado quando esses vegetais são cozidos no vapor por cerca de três minutos - é indicado que sofram algum tipo de "corte" ou fatiamento pelo menos uns 5 minutos antes de serem colocados para cozer desta forma.
De qualquer forma, sempre existen controvérsias sobre o quanto se deve ter esse tipo de cautela na ingestão desses alimentos - mas com certeza o estado de saúde de cada pessoa vai determinar o que e o quanto comer. Quem está bem de saúde, o equilíbrio é sempre a melhor medida; quem tem hipotireoidismo, cautela nunca fez mal a ninguém; nos casos de hipertireoidismo, bem... a lógica provavelmente é a inversa!
Vale a pena saber mais!
Cabbage
Goitrogens 1
Goitrogens 2
A Natural Protection Against Estrogen Overload
Environmental Estrogens Act at Very Low Concentrations
* TRADUÇÃO para o Português
Entretanto, os vegetais crucíferos são alguns de vários alimentos ricos em anti-nutrientes conhecidos como goitrogens.
E o que são os goitrogens? Numa tradução adaptada, podemos chamá-los de bociogens, pois são componentes que interferem com a absorção de iôdo e alteram o funcionamento da glândula tireóide, tornando-a hipoativa, levando ao seu crescimento e, consequentemente, ao bócio.
A BOA notícia é que o cozimento destrói ou reduz os goitrogens.
A MÁ notícia é que o cozimento, que neutraliza os goitrogens, também desativa vários nurientes, entre eles o I3C...
E o que vem a ser o I3C?
Os vegetais crucíferos não inibem apenas o funcionamento da tireóide – eles também inibem o crescimento de tumores cancerígenos, por ação de outros componentes, entre eles o indole-3-carbinol (I3C), que é ativado e liberado quando esses vegetais são triturados num meio úmido (mastigados, cortados ou moídos) . Na presença do ácido do estômago, o I3C se transforma em di-indollyl methane (DIM), e o DIM induz certas enzimas, as P-450, a bloquearem a produção dos estrogênios tóxicos (16-OH) e a aumentarem a produção das formas benéficas de estrogênio (2-OH).
Vários estudos têm demonstrado que o DIM reduz a incidência de fibrose nas mamas, displasia cervical, endometriose e aumento da próstata. Na verdade, a forma 2-OH de estrogênio também aumenta o processo de apoptose, a morte espontânea de células cancerígenas.
Se comemos repolho cru, nós nos protegemos do câncer, mas inibimos a tireóide; se comemos repolho cozido, salvamos a tireóide, mas tiramos a proteção anti-câncer...
E agora?...
Bem, a natureza parece ter mesmo pensado em tudo, e, se quisermos o melhor de dois mundos – eliminar os anti-nutrientes e aumentar a ação dos nutrientes – a melhor solução é não cozinhar, nem comer cru, masfermentar esses vegetais.
A fermentação neutraliza os goitrogens, mas não desativa o I3C, muito pelo contrário - ele é liberado na trituração que precede a preparação. Segundo a revista Science News, o baixo índice de câncer de mama nas mulheres polonesas tem sido atribuido ao consumo diário de sauerkraut. E o que vale para o repolho, vale para a couve, o brócolis, a couveflor...
Benefício similar é encontrado quando esses vegetais são cozidos no vapor por cerca de três minutos - é indicado que sofram algum tipo de "corte" ou fatiamento pelo menos uns 5 minutos antes de serem colocados para cozer desta forma.
De qualquer forma, sempre existen controvérsias sobre o quanto se deve ter esse tipo de cautela na ingestão desses alimentos - mas com certeza o estado de saúde de cada pessoa vai determinar o que e o quanto comer. Quem está bem de saúde, o equilíbrio é sempre a melhor medida; quem tem hipotireoidismo, cautela nunca fez mal a ninguém; nos casos de hipertireoidismo, bem... a lógica provavelmente é a inversa!
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- Luis Guerreiro
- * Integrando a equipe de preparação dos vários Detoxes de Tony Samara - Portugal - 2009
- * Consultor de Alimentação Viva do Spa Natural Alma Verde - Foz do Iguaçu-PR - Junho, Julho 2008.
- * Apresentação de pratos vivos - 23º Congresso Internacional de Educação Física - FIEP 2008 - Foz do Iguaçu/PR
- * Consultor e Árbitro da FDAP - Federação de Desportos Aquáticos do Paraná - Novembro de 2007 a Maio 2008 - Foz do Iguaçu-PR
- * Criação do Instituto IDEIAS - Foz do Iguaçu - Outubro de 2007.
- * Palestras de educação Nutriconal e Administração dos Serviços de Alimentação. - IPEC. Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado. Pirenópolis. Goiás.
- Aula introdutória sobre alimentação e Nutrição para participantes do curso de Ecovilas e administração junto a uma equipe, dos serviços de alimentação fornecidos durante os sete dias de curso. Início: Outubro de 2007.
- * Curso de Alimentação Viva- Restaurante Girassol - Ros Ellis Moraes (nutricionista) e Jacqueline Stefânia (nutricionista) - Agosto de 2007 - Brasilia-DF
- * Palestras de educação Nutriconal e Administração dos Serviços de Alimentação.
- IPEC - Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado. Pirenópolis. Goiás.
- Actuação: Aula introdutória sobre alimentação e Nutrição para participantes do curso do SEBRAE e administração junto a uma equipe, dos serviços de alimentação fornecidos durante os sete dias de curso - Agosto de 2007. Com Jacqueline Stefânia (nutricionista)
- * Administração dos Serviços de Alimentação.
- IPEC - Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado. Pirenópolis. Goiás.
- Atuação: Curso Bioconstruindo - administração junto a uma equipe, dos serviços de alimentação fornecidos durante os dias de curso.
- BIOCONSTRUINDO - Julho 2007 - Com Jacqueline Stefânia (nutricionista)
- * Palestra sobre Alimentação Viva - Maçonaria - Julho 2007 - Belo Horizonte-MG - Com Jacqueline Stefânia (nutricionista)
- * Oficina de Alimentação Viva "Nutriviva" com a Nutricionista Jacqueline Stefânia Pereira e a professora de Hatha Yoga, Ana Virgínia de Azevedo e Souza - Junho 2007 - Belo Horizonte -MG